Fotografia em "tempos de guerra"

Como sabemos o ser humano tem, ao longo dos tempos, enfrentado diversas adversidades. 

Uma cronologia de guerras, crises, catástrofes naturais, coisas terríveis para os quais há nomes bem pomposos mas… o que interessa?

Mas não é disso que vimos aqui falar. Os dias de hoje estão entupidos de coisas bem feias, notícias más a toda a hora e nós queremos ver o outro lado da moeda.

A forma como enfrentamos os problemas, passa muito da perspectiva que vemos a situação. A forma como enfrentamos as adversidades diz tudo sobre nós, como pessoas…

E por isso estes dias têm-nos feito reflectir muito, talvez a maior reflexão das nossas vidas.

Como estúdio de fotografia, não somos um bem de primeira necessidade, não somos. Há uma lista grande de bens e não estamos lá inseridos, não estamos.

Mas permitam-nos dizer que, apesar de não entrarmos nesta lista, consideramos que a fotografia é essencial às nossas vidas.

Agora que estamos em tempos de reflexão, quem ainda não foi rever fotografias de há mais de 20 anos? Nós já. 

Quem ainda não foi procurar aquela velha caixa de sapatos cheia de fotos do verão de 1992? Nós já.

Sorrimos e choramos, e sentimos uma enorme gratidão.

A fotografia tem esta capacidade de nós fazer sentir nostálgicos mas com um “topping” de felicidade inexplicável.

Então onde se insere a fotografia? E nós enquanto fotógrafos?

Se não somos bem de primeira necessidade, somos o quê? A fotografia não é essencial? Vivemos sem ela?

A nossa resposta é obvia, da nossa perspectiva.

E mais força tem a nossa resposta quando vemos os clientes a consolarem-se com as fotografias, nossas e de outros colegas, porque como diz o nosso PR, “esta guerra é de todos”. 

Isto não se resume a “nós”… há milhares de fotógrafos por este mundo fora e partilhamos o mesmo amor, e isso para nós é tudo.

Por tudo isto e muito mais, quando este “derby da vida” passar, escolham ser felizes no seu expoente máximo, aproveitando cada segundo que não foi aproveitado antes.

Escolham sorrisos, abraços. Escolham o amor, a compressão, o respeito!